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Writer's pictureHelena Coelho

Estarei com um "esgotamento nervoso" ?



O “esgotamento nervoso” caracteriza-se por um estado de mau-estar psíquico e mental, que interfere na capacidade do indivíduo em continuar a rotina normal da sua vida. Em alguns casos torna-se verdadeiramente incapacitante.

Manifesta-se por vários sintomas, muitas vezes associados entre si, nomeadamente: um estado generalizado de exaustão, sentimento de incapacidade de continuação no trabalho, perda de confiança, sentimentos de ansiedade, de pânico, insónia, medo de ficar só (ou outros medos), crises de choro compulsivo e, em casos mais graves, pensamentos suicidas, desinteresse para com tudo o que lhe diz respeito ou em relação aos outros.

Em boa verdade, o que vulgarmente se chama de “esgotamento nervoso” não existe. O que se verifica é a falência dos processos psicológicos que regulam o estado emocional e afetivo. As capacidades cerebrais do indivíduo não ficam “esgotadas”, apenas há uma discrepância entre a capacidade e a necessidade de elaborar as emoções e os pensamentos, em determinados períodos de vida, ou devido ao acumular de situações sentidas como negativas ao longo do tempo. O cérebro não “esgota” a sua capacidade de processar informação, o cérebro “entope” devido a conflitos emocionais.

O ESGOTAMENTO NERVOSO PODE SER EVITADO. Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro, mas podemos modificar indiretamente seu funcionamento, pela alteração dos hábitos de vida, como por exemplo: realização de atividades físicas, desenvolver hábitos regulares (horários) de sono, ter uma alimentação equilibrada, aprender técnicas de relaxamento, psicoterapia, entre outras medidas.

Procure o acompanhamento de um psicólogo logo que sinta que as suas capacidades estão a ficar comprometidas. Tenha presente que procurar ajuda dum psicoterapeuta não é um sinal de fraqueza e sim de inteligência!

Helena Coelho

Psicóloga Clínica

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