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Personalidade Histriónica



Pessoas com Perturbação de Personalidade Histriónica adoram ser o centro das atenções e quando não o são sofrem com isso. Por esse motivo, podem ser bastante teatrais e dramáticas na interação com os outros, agindo com:

  • excessiva emocionalidade e busca de atenção;

  • sedução e manipulação - gostam de encantar nas interações;

  • excesso de preocupação e foco na aparência;

  • superficialidade na socialização e na vinculação


São pessoas extremamente sedutoras e cativantes nos vários contextos (escola, trabalho, por exemplo) e provocatórias sexualmente, contudo, têm bastante dificuldade em se tornar verdadeiramente próximas e intimas de alguém. O aspeto físico é sentido como um dos seus maiores trunfos e por isso são muito preocupadas com a imagem e aparência.


Conforme se interessam por algo, ou por alguém, rapidamente se desinteressam. Os seus estados emocionais e interesses são muito voláteis pois procuram gratificação e admiração imediata. Quando isto não acontece sentem-se profundamente frustradas e incompreendidas, podendo recorrer a encenações e choro para conseguir o que querem ou aproximando-se de alguém o que as façam sentir especiais.


Por terem fragilidades na vinculação, resultantes de uma infância que não alimentou o desenvolvimento de amor próprio, não conseguem manter amizades sólidas e duradouras, funcionando em modo "longe da vista, longe do coração".


Nas Perturbações da Personalidade a psicoterapia deve ter como objetivo o suporte, a psicoeducação e o desenvolvimento de estratégias adaptativas, em vez da mudança nos processos mentais. Ainda assim, é muito comum a pessoa desistir por "não ver resultados", não considerando que o seu modo de Ser está a condicionar o processo terapêutico.


Trata-se duma patologia do SER e não é enquadrável em situações clínicas expressas em sintomatologia típica, ainda que muitas vezes exista alguma comorbilidade. Por este motivo a psicoterapia visa, essencialmente, o estabelecimento de modos de funcionamento mais adaptativos.


by Helena Coelho, psicóloga clínica @psicomindcare






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