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Personalidade Esquizotípica




Pessoas com personalidade esquizotípica, apresentam uma grande ansiedade nas interações sociais, sendo caracterizada por:

  • poucos amigos íntimos; a interação com os outros é sentida com ansiedade e como uma obrigação;

  • tendência à assexualidade ou a desvios/patologias sexuais;

  • são pouco expressivas e distantes nos afetos;

  • crenças de possuírem poderes (por exemplo, curativos), um 6º sentido ou outras capacidades invulgares;

  • pensamentos persecutórios, desconfiança e paranoia na socialização.


Pelas suas características, têm dificuldade em fazer e manter amizades pois sentem-se desenquadradas e diferentes. Paradoxalmente, pelo seu comportamento um pouco bizarro, colocam-se em situações que podem levar à exclusão ou ridicularização, confirmando as suas crenças.

Por terem dificuldade em confiar, os relacionamentos resumem-se a um ou dois amigos, aos parentes próximos e/ou ao respetivo companheiro(a). No entanto, ao contrário de outras patologias, sofrem com isso.


Podem apresentar alguma estranheza na interação com os outros, fazendo evitamento ou desvio ocular, tendo diálogos rígidos ou divagações abstractas.


Tendem a acreditar que possuem características paranormais e capacidades extrasensoriais ou de cura. São atraídas pelo esoterismo e mobilizam a sua vida com base nestas orientações.


É comum as pessoas com este funcionamento apresentarem patologias como depressão severa e dependências (químicas ou outras).



Nas Perturbações da Personalidade a psicoterapia deve ter como objetivo o suporte, a psicoeducação e o desenvolvimento de estratégias adaptativas, em vez da mudança nos processos mentais. Ainda assim, é muito comum a pessoa desistir por "não ver resultados", não considerando que o seu modo de Ser está a condicionar o processo terapêutico.


Trata-se duma patologia do SER e não é enquadrável em situações clínicas expressas em sintomatologia típica, ainda que muitas vezes exista alguma comorbilidade. Por este motivo a psicoterapia visa, essencialmente, o estabelecimento de modos de funcionamento mais adaptativos.


by Helena Coelho, psicóloga clínica @psicomindcare







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