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Personalidade Esquizoide



Na perturbação da personalidade Esquizoide há uma forte limitação emocional nas relações interpessoais, incluindo sobre o que possam pensar, pautado por:

  • um padrão de desinteresse genérico pelos outros;

  • relações de amizade ou amorosas quase inexistentes;

  • marcada assexualidade;

  • indiferença a elogios ou a críticas;

  • distancia emocional e afetiva.


Em pessoas com esta perturbação de personalidade é marcante a ausência de relacionamentos pessoais, preferindo atividades solitárias, mesmo em hobbies. Normalmente são vistas como "frias", excessivamente, racionais e não retiram qualquer prazer em conviver com os outros.


Socialmente tem dificuldade em seguir regras e padrões, são pouco abertos a experiências e mudanças (não por medo como acontece nas patologias ansiosas e sim por indiferença), vivendo na sua "própria bolha". As suas distorções preceptivas e cognitivas podem levar a comportamentos bizarros.

Inevitavelmente, ocorre falta de empatia, incapacidade de se colocar no lugar do outro e de o compreender.


Têm extrema dificuldade em expressar emoções, não "explodem", mas dificilmente sorriem. Raramente admitem que sofrem ou que podem beneficiar com algum tipo de suporte ou de ajuda. Sentem-se bem como são.


Há mais prevalência em homens do que em mulheres e é comum que ocorra em comorbilidade com outras patologias da personalidade ou com estados depressivos.



Nas Perturbações da Personalidade a psicoterapia deve ter como objetivo o suporte, a psicoeducação e o desenvolvimento de estratégias adaptativas, em vez da mudança nos processos mentais. Ainda assim, é muito comum a pessoa desistir por "não ver resultados", não considerando que o seu modo de Ser está a condicionar o processo terapêutico.


Trata-se duma patologia do SER e não é enquadrável em situações clínicas expressas em sintomatologia típica, ainda que muitas vezes exista alguma comorbilidade. Por este motivo a psicoterapia visa, essencialmente, o estabelecimento de modos de funcionamento mais adaptativos.


by Helena Coelho, psicóloga clínica @psicomindcare





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