Vivenciar momentos de guerra e falar sobre os seus porquês não é fácil. Mexe com as nossas emoções e pode mesmo ser uma enorme guerra emocional interna.
Procure falar no assunto com tranquilidade, clareza e sem a contaminação reativa.
Ficam algumas estratégias facilitadoras:
adapte o discurso à compreensão da criança mas não minta ou esconda o que se está a passar;
evite generalizar as ações dos governantes a todo o povo;
foque-se na procura da paz e não na agressão e na violência;
procure compreender as suas preocupacões, por muito absurdas que lhe pareçam; tenha presente que estão num nível de desenvolvimento neurológico totalmente distinto do seu;
Securize as ideias catastróficas mas dê-lhes espaço para expressar emoções.
Lembre-se que poderá ser uma oportunidade para reforçar a importância de valores como a empatia, a solidariedade e o respeito pelo outro.
Helena Coelho, psicóloga @psicomindcare
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